sábado, 28 de fevereiro de 2009
O Evangelho desconhecido...
Shalom!!!
Repasso a vocês um interessante texto que li recentemente...
O EVANGELHO DESCONHECIDO
"Fico impressionado quando vejo o rumo que a história toma, sem que alguém se levante sob um manto de discernimento e transcenda os paradigmas cauterizadores de nossa consciência cristã. Facilmente homens e mulheres se enredam em divagações tão inoportunas e inconsistentes, renegando os princípios tão singelos e ao mesmo tempo tão complexos (complexos não por causa da natureza de Deus, mas em razão da natureza carnal do homem).
Os tropeços são infindáveis: homens fardados ora sob um terno, ora sob uma casta de legalismos que fraturam a ternura com que se deve lidar com as vidas. Há os de “Paulo” ou os de “Apolo” que jamais entram num consenso ou renunciam com liberalidade sua valoração subjetiva sobre fatos irrelevantes: insistem em se autoproclamar proprietários exclusivos da patente divina e da douta razão.
Pois, então, me questiono: qual era a fama de Jesus? Em que aspecto Jesus procurava proteger sua fama ou sua aparência? Num contrataste esplêndido sua simplicidade arruinou a religião arrogante e os olhos altivos. Jesus fazia questão de arriar o soberbo e exaltar o humilde. Aqueles que se cobriam de trajes finos e se diziam canais do Altíssimo agora eram alvos do confronto divino. “Pregar e fazer” era o lema do messias. A fama para Ele não era nada, aliás, se tornou assíduo em meio à gentaça - marginalizada pelos religiosos, mas esperançosa quanto ao seu livramento.
Transcorrem-se ciclos e o cenário se sucede novamente: uma elite “representativa da religião” de um lado e o mundo marginalizado de outro. Com freqüência muitos se “convertem” e, como se fossem promovidos, se portam com altivez perante o mundo, esquecendo-se daqueles que deles necessitam. Não me refiro somente às roupas, mas às palavras, ao olhar, porque, muitos podem se vestir “humildemente” e, no entanto, permanecer com o coração exaltado.
Se quisermos realmente ser como Jesus devemos mudar nossa oração – não mais “Senhor, traga as vidas”, mas “Senhor, leve-me até elas”. O mais fraco tende a não ter meios de se deslocar de seu grave quadro e, enquanto isso, os que se dizem fortes é que parecem não se mover de direção. O que o mundo sente quando olha para nós: repúdio ou desejo de mudança? A resposta vai depender de nossa maneira de se comportar como Jesus.
Os que pertencem ao mundo estão clamando, pois já não encontram o suficiente para suprir seus anseios irrefreáveis; enquanto isso, olham para a igreja e não conseguem vislumbrar um evangelho autêntico, despido de orientações carnais e revestido do caráter messiânico, dês que só veem colidência de doutrinas e ausência de amor. Uma dicotomia inaceitável para os que ardem por amor a Deus.
Por isso, se hoje temos um chamado, então, o chamado é este: que assumamos nossa posição em Cristo, refreando o anúncio de nossas placas e denominações e apontando para Aquele que há de reinar pelos séculos dos séculos acima de quaisquer interesses humanos.
Assim, o mundo perceberá que somos um, o Senhor será glorificado, deixaremos de ser objeto de repúdio e nos tornaremos referenciais para os que anelam por graça."
Daniel B. Gasparotto
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