quinta-feira, 29 de abril de 2010

Crescendo na adversidade




“E chamou José o nome do primogênito Manassés, porque disse: Deus me fez esquecer de todo meu trabalho, e de toda a casa de meu pai. E o nome do segundo chamou Efraim, porque disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição”. Gn 41.51,52

Uma das coisas que deixam o homem inquieto é deparar-se com as adversidades e vicissitudes da vida. Algo que mexe profundamente com as emoções, com aquilo que consideramos inabalável, com todas as “certezas” que possuímos. Quantas vezes revemos nossos conceitos e nossa percepção daquilo que consideramos como real? Quantas vezes situações e práticas estabelecidas em anos acabam por ruir em questão de minutos?

Fazendo um retrospecto da vida de José, vimos a traição e rejeição sofrida por ele da parte de irmãos, sendo vendido e levado por uma caravana “casualmente” ao Egito. Lá, ele é vendido e acaba por servir a Potifar, onde prospera na administração dos recursos colocados em suas mãos. Entretanto, a esposa de Potifar o assedia, e como José seguidamente recusa suas investidas, ele recebe uma acusação falsa resultando em acusação e prisão. Mais tarde, ele interpreta o sonho de dois dos servos de faraó que haviam sido mandados para lá, e os sonhos acabam por se concretizar, onde um deles tem sua posição restituída pelo regente. A princípio esquecido pelo mesmo, é relembrado mais tarde quando Faraó tem um sonho que se mostra impossível de ser interpretado. José, buscando o auxílio de Deus, recebe a revelação e a traz a Faraó, recebendo dele seu novo encargo: vice-governador do Egito.

Algumas características de seu caráter nos chamam a atenção: José se mostra temente a Deus; honrava seus pais, obedecendo-os como no caso da busca pelos irmãos. Além disso, demonstra domínio próprio, controlando suas paixões e, mesmo na cadeia, sua honestidade e cuidado com o próximo o levam a receber um voto de confiança do zelador da prisão. Por último, ele não deixou se envolver pela prosperidade seja na casa de Potifar ou no cárcere.

Apesar de tudo que sofreu, ele não escolheu vingar-se de seus irmãos quando os tinha em suas mãos, mas os abençoou. As adversidades serviram para fazê-lo chegar mais perto do Senhor. De alguma forma, seus sentimentos foram compreendidos a partir de uma perspectiva divina, possibilitando que a cura em suas emoções pudesse ser operada. Ele mesmo afirma a seus irmãos que “...vós pensastes mal de mim, Deus porém pensou em bem, para fazer como neste dia, para fazer viver muita gente”(Gn 50.20). 

Impressionante como o correto entendimento das circunstâncias a partir da perspectiva divina trazem a cura às emoções!

Podemos ver aqui como sua vida tipifica Jesus: ele era amado do pai, odiado pelos seus irmãos. Fez provisão para as nações; recebeu uma noiva gentia, e reconciliou-se com seus irmãos, restaurando-os. Finalmente, teve sua posição exaltada e estabelecida pelo Rei.

No versículo 38, vemos o próprio Faraó reconhecendo a vida de Deus em José. Seu testemunho de vida era tão forte que a intimidade com o Senhor naturalmente transbordava aos olhos daqueles próximos a ele. Da mesma forma, as pessoas próximas a nós devem ver em nosso testemunho de vida o fruto de uma vida de intimidade com Deus.

Vale ressaltar, quando lemos o texto citado no início, os nomes dos filhos de José: Esquecimento e Crescimento. Num primeiro momento, Deus limpa o seu coração de toda mágoa e sentimentos de vingança que de algum modo poderiam ter ali florescido. Da mesma forma, as Escrituras nos instruem a “... esquecer das coisas que para trás ficam...” (Fp 3.13). Em algum momento de nossa caminhada, devemos nos despojar do passado, fatos ou jugos que podem atrasar ou mesmo impedir que sigamos adiante.

Seu segundo filho, Crescimento, revela a direção que o Senhor deu à sua vida. Interessante observar o local onde seus filhos nasceram: no Egito, ou nas palavras dele mesmo, na terra da minha aflição. Não em Canaã, na terra onde mana leite e mel, mas no meio das dificuldades e adversidades que ele enfrentou. Ali seus filhos nasceram, e foram um marco em sua trajetória.

Assim também nós precisamos “dar a luz” a Manassés e Efraim. Quando superamos as tragédias, as forças contrárias que nos empurram para a derrota devemos fazer um esforço, assim como uma mãe prestes a dar a luz e, mesmo em meio a dores, deixar que o Esquecimento e o Crescimento nasçam em nossas vidas.

Não se trata de um passe de mágica, ou algo que naturalmente podemos fazer com que aconteça. Demanda um esforço próprio de transpor no dia a dia nossas limitações, dando inicio a uma nova etapa em nossa existência. Mesmo que ainda não estejamos vivendo a promessa, podemos hoje mesmo manifestar a vida do Reino e crescer mesmo nas adversidades.

Esquecendo-me das coisas que para trás ficam,

Daniel Ben Iossef

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Crescendo no propósito



 
“Por esta razão, nós também, desde o dia em que ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do pleno conhecimento da sua vontade, em toda sabedoria e inteligência espiritual; para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus Cl 1.9-10 (grifo nosso)


O quanto você conhece da vontade de Deus?
Interessante observar o pedido incessante de Paulo pelos seus liderados. Ele não pediu por recursos, posses ou qualquer outra coisa semelhante. Seu pedido era que eles tivessem o pleno conhecimento da vontade de Deus, e assim pudessem viver de forma a frutificar e crescer no conhecimento do propósito que havia para suas vidas. Em outras palavras, o foco de suas vidas deveria estar no plano do Criador para eles; outras questões como moradia, vida profissional, ainda que importantes, deveriam estar em segundo plano. Afinal de contas, se somos embaixadores do Reino em missão de campo, o próprio Rei trará a nós todos os recursos necessários para que Sua obra seja estabelecida.
Além disso, o conhecimento da vontade de Deus traz como resultado prático na vida do homem duas coisas fundamentais: sabedoria e inteligência espiritual. O termo sabedoria (do grego Sophia - σοφια) traduz o conceito de “sabedoria de Deus que se evidencia no planejamento e execução dos planos dEle; conhecimento prático nos requisitos de uma vida cristã madura” (Strongs). Já o termo inteligência espiritual remete à idéia de uma pessoa com plena percepção da realidade espiritual que a cerca. Como podemos perceber, não se pode vivenciar uma vida cristã madura sem sabedoria e inteligência espiritual, e estas advêm do pleno conhecimento da vontade de Deus.
O texto evidencia que somente então poderemos frutificar de forma plena, em toda boa obra. Não apenas em uma obra, mas em toda! Isso significa que os frutos de nossas mãos serão abundantes em nossa célula, no trabalho, em nossas relações com o próximo e em tudo que fizermos. E à medida que frutificamos, estaremos crescendo no conhecimento de Deus, de Seus planos e propósito para nossas vidas.
Eis aí o grande desafio: responder à pergunta de o quanto conhecemos da vontade de Deus. Pode parecer um questionamento simples, mas ele traz consigo sérias e profundas implicações para todos nós.
Se queremos ver o Reino em nossas vidas, na nossa família, em nossa célula, é preponderante que saibamos esta resposta.
Naquele em quem cumprimos a vontade de Deus,
Daniel Ben Iossef
 

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Notícias apocalípticas!!!



Cerca de 400 pessoas morreram em um terremoto de 7,1 graus na escala Richter que abalou nesta quarta-feira (14) a Província de Qinghai, no noroeste da China, informou o vice-secretário-geral do governo da Prefeitura Autônoma Tibetana de Yushu, Huang Limin, à agência de notícias Xinhua. A mesma fonte anunciou que o tremor deixou um saldo de 10 mil feridos.
As primeiras informações do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), na noite de terça (13), indicavam que o terremoto seria de 6,9 graus na escala Richter e o epicentro do tremor seria a 94 km de Qamdo, no Tibete, a uma profundidade de 33 km, mas o relatório mais recente aponta para o epicentro do tremor situado 380 km a sudeste da cidade de Golmud, a uma profundidade de 46 km.
Ainda de acordo com a agência Xinhua, os primeiros abalos foram sentidos na primeira hora do dia, e causou o colapso de casas, escolas e prédios governamentais. O USGS informou também que ocorreram dois tremores secundários, de 5,3 e 5,2 graus, na meia hora posterior ao terremoto principal. As autoridades chinesas confirmaram o abalo, que ocorreu às 7h49 local (20h49 de terça-feira em Brasília). Funcionários de Qinghai, citados pela agência Nova China, informaram que mais de 85% das casas em Jiegu, cidade que fica em uma área próxima ao epicentro do tremor, desabaram na região do epicentro, no distrito de Yushu.
O pânico teria tomado conta das ruas, com muitos feridos e outros soterrados, disse uma fonte da prefeitura de Yushu. A falta de infraestrutura para o atendimento às vítimas também é uma dificuldade que vem sendo enfrentada pelas autoridades chinesas.
- As casas aqui são quase todas feitas de madeira e paredes de barro, que facilmente se despedaçam quando um terremoto acontece - disse o diretor do Departamento de Notícias da Yushu TV, Karsum Nyima.
Soldados e equipes de resgate já foram mandados para ajudar nos salvamentos, mas a falta de escavadeiras e outros equipamentos básicos devem atrasar os trabalhos, que estão sendo feitos de forma lenta, apenas com força humana. Aviões com suprimentos e equipamentos importantes, como celulares via satélite, já estão a caminho e devem amenizar um pouco as deficiências locais, já que o aeroporto mais próximo, em Batang, a 30 km do epicentro do tremor, só tem recursos para funcionar por mais 17 horas.
- Eu vejo pessoas feridas por todos os lados. O maior problema agora é que nos faltam as barracas, precisamos de equipamentos médicos, medicamentos e trabalhadores do saneamento - disse Zhuohuaxia, porta-voz local, à Xinhua.

Estima-se que Jiegu, localidade com cerca de cem mil habitantes, possa ter o maior número de baixas. Além de destruir imóveis e ferir muitas pessoas, o terremoto ainda levou a uma perda das comunicações com a região de Qinghai, com danos também as rodovias que levam ao aeroporto local. Não se sabe ainda se a principal ferrovia da região, a Qinghai-Tibete, foi afetada.
Segundo a agência Reuters, outros três terremotos, variando de magnitude 5 a 6 graus na escala Richter, foram sentidos na mesma região horas antes do abalo principal, o que pode ter ajudado algumas pessoas a buscar abrigo nas ruas.
As investigações sobre as causas do tremor e o tamanho das perdas já estão em andamento, disse uma fonte do setor de emergência de Qinghai.
Qinghai é habitada principalmente por tibetanos, mongóis, hui (muçulmanos) e chineses da etnia majoritária han, e foi uma das zonas afetadas pelo terremoto que em maio de 2008 sacudiu o norte da vizinha província de Sichuan, deixando cerca de 90 mil mortos e desaparecidos.
O oeste da China, com grandes cadeias montanhosas como o Himalaia, é zona de frequentes terremotos, embora muitos deles aconteçam em áreas pouco povoadas ou desabitadas.

Fonte: http://noticias.r7.com/internacional/noticias/terremoto-de-de-7-1-graus-na-china-mata-centenas-de-pessoas-20100414.html

terça-feira, 6 de abril de 2010

Notícias apocalípticas!




Um alerta de tsunami local foi emitido para a Indonésia. Segundo o Centro de Alertas para Tsunamis no Pacífico, não existe o risco de um tsunami destruidor e abrangente. A Tailândia também emitiu alerta de tsunami para a região de Andaman.
Ao menos três tremores secundários foram registrados na Indonésia, causando pânico e cortes no fornecimento de energia em algumas áreas da província de Aceh. Imagens de televisão mostram pessoas em pânico correndo para locais mais altos.
O tremor teve epicentro a 204 quilômetros oeste-noroeste de Sibolga, na Indonésia, e teve profundidade de 46 quilômetros, disse o Serviço.

A entidade havia informado inicialmente que a magnitude do tremor era de 7.6 e depois 7.8, mas a informação foi corrigida.
A Indonésia, localizada no Círculo de Fogo do Pacífico, é uma das áreas de maior atividade sísmica do planeta. Em setembro de 2009, a ilha de Sumatra foi atingida por um terremoto de 7.6 graus que matou mais de mil pessoas.
Em dezembro de 2004, um terremoto de magnitude 9.15 atingiu a costa da província de Aceh, em Sumatra, causando um tsunami no Oceano Índico que matou cerca de 226 mil pessoas na Indonésia, Sri Lanka, Índia, Tailândia e em outros nove países.

fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2010/04/06/terremoto+de+magnitude+78+atinge+ilha+de+sumatra+na+indonesia+9450581.html

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Caminhando rumo a conquista

“Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei”. Gn 12.1
 
Em nossa vida nesta terra, todos nós precisamos andar, crescer, aumentar. Sabemos que o Criador determinou para que o homem crescer, multiplicar e dominar sobre a terra. Aprendemos que esta ordem não foi revogada com a queda do primeiro casal, mas mesmo assim, muitos permanecem numa posição estática em suas vidas.
Quantos projetos ainda estão na gaveta? Guardados apenas como um sonho? E porque muitas vezes não é colocado em prática?


No texto acima, vemos uma ordem dada por Deus a Abrão: Vá! Anda! É uma ordem que exige um passo de fé, de caminhar em direção ao alvo proposto pelo Senhor. Abrão tinha aqui uma vida estável, no meio de seus familiares, mas os mesmos habitavam em meio à idolatria (Js 24.2), o Senhor viu naquele homem o desejo de conhecer verdadeiramente o Deus Criador. E em determinado momento, ele recebe esta palavra do Senhor, de abandonar tudo e sair do lugar em que estava, de sair de sua posição.


É interessante observar que Abrão é chamado “hebreu”. Este termo em hebraico significa “aquele que cruza, aquele que atravessa, chegando a uma outra margem”. Ou seja, este termo traz junto de si o conceito de mudança de localidade a fim de cumprir um propósito. É importante não só SAIR, mas CHEGAR. Se você entrou no ginásio, saia do ginásio. Se você entrou na faculdade, saia da faculdade. Este é o segredo! Porque se você começou algo, e não terminou, você está na metade do caminho, e não está sendo um hebreu! Hebreu não é sinônimo de judeu, mas sim, é de alguém que sai e chega. Deus quer que todos nós sejamos hebreus, que atravessemos as dificuldades e adversidades, e alcancemos o alvo que Ele determinou para cada um de nós.


E aqui encontramos um principio poderoso, do qual já tratamos em palavras anteriores: o livre-arbítrio. Afinal, Abrão poderia ter respondido: “porque eu tenho que sair? Porque abandonar Ur da caldéia? Eu não quero!” Preste atenção: a Bíblia não diz que ele ouviu uma voz audível – ele pode até ter ouvido, mas independentemente disso, sabemos que ele entendeu que Deus o estava chamando, e ele nem conhecia a Deus! Jesus também um dia teve que sair de Nazaré, para salvar o mundo. Deus conta conosco para implantar seu Reino nesta terra. Ele dá a semente do trigo, por exemplo, mas somos nós quem a plantamos, e as nossas mãos que fazem o pão, e não a mão de Deus que amassa o pão.


Você foi chamado para ser sócio de Deus! Sócio no projeto que Ele tem em sua vida! Mas para isso, pode ser necessário sair da posição em que nos encontramos. E o Senhor faz este convite para você HOJE!


Analisando a natureza do homem (espírito, alma e corpo), pode ser que hoje, espiritualmente, você pode estar opresso, confuso. Pode haver problemas de loucura, ansiedade, devido à causas espirituais. Assim, precisamos deixar fatos e fatores espirituais que oprimem nossas vidas, como uma maldição familiar, por exemplo. Apesar de Jesus ter levado toda maldição na cruz, se eu não tomar posse, através de um posicionamento pessoal, posso continuar sofrendo os efeitos desta maldição, mesmo sendo salvo e membro regular de uma igreja. Jesus morreu pela humanidade, mas sabemos que nem todos estão salvos. Portanto, Deus nos chama hoje para sair da falta de fé, da insegurança, da dureza de coração.


E quais seriam as prisões da alma? Insegurança, inconstância, intolerância, rabugice, ressentimento, mágoa. Muitos perdem uma promoção, não se lançam em projetos que o próprio Deus colocou em seus corações por terem a alma prisioneira na timidez, na insegurança. Precisamos ter a nossa alma restaurada, onde a Palavra nos liberta de conceitos e sofismas que aprisionam a nossa vida. Estruturas de pensamento que nos levam para longe da vida do Reino. Todos nós precisamos ser libertos!


Deus disse a Abrão: “...sê tu uma bênção...”. A ênfase está no SER, e não no TER. Ter as coisas em nossas vidas torna-se, então, uma conseqüência de sermos a bênção. Afinal, se tenho algo, eu posso perder; mas seu sou algo, ninguém pode tirar isso! 


Quem criou você? O Todo-Poderoso! Então...sai-te! Você só tem saúde se sair da enfermidade; só terá fé se sair da duvida; só terá paz se sair do conflito. E Deus quer impulsionar você a romper, a mudar de vida, a viver o Reino!


Naturalmente existe uma inércia que nos leva ao pecado, onde não tomamos uma posição, e as influencias externas nos levam a situações onde ficamos longe de Deus.Mas a ordem hoje é enfática: !


Andando rumo à conquista,


Daniel Ben Iossef