quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Coragem!
Shalom!
Reproduzo abaixo um pequeno texto do Max Lucado, que falou profundamente ao meu coração hoje...aproveite!
“O Senhor conduza o coração de vocês ao amor de Deus e à perseverança de Cristo.” 2 Ts 3:5
A maioria nem sempre está certa. Se a maioria tivesse governado, os filhos de Israel nunca teriam saído do Egito. Eles teriam votado para que continuassem na escravidão. Se a maioria tivesse governado, Davi nunca teria lutado contra Golias. Seus irmãos teriam votado para que ele ficasse com as ovelhas. Qual é o ponto? Você precisa escutar seu próprio coração.
Deus diz que você está a caminho de tornar-se um discípulo quando você conseguir manter uma mente limpa e um coração puro.
Você já se perguntou se tudo dará certo contanto que você faça tudo certo? Você já tentou fazer algo certo e mesmo assim nada parece sair como você planejou? Coragem – quando as pessoas fazem o que é certo, Deus se lembra.
Notas:
Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques Almeida
Texto original extraído do site www.maxlucado.com
Extraído do site: www.irmaos.com
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Ensaio sobre a visão
Segue uma reflexão interessantíssima sobre a visão...
Daniel Ben Iossef
Se tu pudesses ver o que eu sou obrigada a ver, quererias estar cego. Esta expressão costura o enredo de Ensaio sobre a cegueira, a obra onde José Saramago sugere que num mundo onde todos estão cegos, a visão passa perto de ser uma maldição. Quem enxerga se torna responsável. E o peso da responsabilidade aos poucos vai se tornando insuportável. Só não é mais insuportável que o peso da própria cegueira.
A Bíblia Sagrada fala da experiência espiritual cristã como "passagem das trevas para a luz" e anuncia a irrupção do reino de Deus na pessoa de Jesus dizendo que "o povo que estava em trevas viu uma grande luz", e por esta razão aqueles que seguem a Jesus "não andam em trevas". Quem nasceu de novo, isto é, recebeu o toque do Espírito Santo e acolheu o reino/reinado de Deus em sua vida foi iluminado e passou a ver: "eu era cego, agora vejo".
Jesus diz que seus discípulos também são a luz do mundo, mas os adverte dizendo que "o olho é a lâmpada do corpo. Portanto, se você tiver um olho bom, todo o seu corpo será repleto de luz; mas se tiver um olho mau, todo o seu corpo estará repleto de escuridão. Caso a luz que está em você seja escuridão, quão terrível será essa escuridão".
No judaísmo, "ter um olho bom", um "ayin tovah", significa "ser generoso", e ter "um olho mau", um "ayin ra´ah", significa "ser mesquinho". A cegueira é comparada ao egoísmo; a visão, à solidariedade, à compaixão e também à auto-doação voluntária e ao serviço abnegado. Ser cego é ser auto-centrado e indiferente. Enxergar é morrer para si mesmo e assumir com Cristo o peso da cruz, sofrendo com Ele as dores do mundo, o que necessariamente implica e resulta viver para Ele e para os que são dEle. Enxergar é servir. Andar na luz é praticar as boas obras, preparadas de antemão para que andássemos nelas e sem as quais a fé é morta.
Contrariando o dito popular que afirma que o pior cego é aquele que não quer ver, podemos crer que a pior cegueira é a cegueira da cegueira. Quem transforma a fé em Cristo numa crença inconseqüente, é cego que pensa que vê, é cego de sua própria cegueira, é o pior dos cegos. A distância entre a cegueira e a visão é a mesma que separa a indiferença do engajamento. Quem recebe a graça de ver, recebe a missão de servir.
Por Ed René Kivitz em www.irmaos.com/artigos
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Pare e pense... (2)
Mais uma da série "Pare e pense".....
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Os homens parecem nos dizer: “Não há qualquer utilidade em seguirmos o velho método, arrebatando um aqui e outro ali da grande multidão. Queremos um método mais eficaz. Esperar até que as pessoas sejam nascidas de novo e se tornem seguidores de Cristo é um processo demorado. Vamos abolir a separação que existe entre os regenerados e os não-regenerados. Venham à igreja, todos vocês, convertidos ou não-convertidos. Vocês têm bons desejos e boas resoluções: isto é suficiente; não se preocupem com mais nada. É verdade que vocês não crêem no evangelho, mas nós também não cremos nele. Se vocês crêem em alguma coisa, venham. Se vocês não crêem em nada, não se preocupem; a ‘dúvida sincera’ de vocês é muito melhor do que a fé”.Talvez o leitor diga: “Mas ninguém fala desta maneira”. É provável que eles não usem esta linguagem, porem este é o verdadeiro significado do cristianismo de nossos dias. Esta é a tendência de nossa época. Posso justificar a afirmação abrangente que acabei de fazer, utilizando a atitude de certos pastores que estão traindo astuciosamente nosso sagrado evangelho sob o pretexto de adaptá-lo a esta época progressista.O novo método consiste em incorporar o mundo à igreja e, deste modo, incluir grandes áreas em seus limites
Por meio de apresentações dramatizadas, os pastores fazem com que as casas de oração se assemelhem a teatros; transformam o culto em shows musicais e os sermões, em arengas políticas ou ensaios filosóficos. Na verdade, eles transformam o templo em teatro e os servos de Deus, em atores cujo objetivo é entreter os homens. Não é verdade que o Dia do Senhor está se tornando, cada vez mais, um dia de recreação e de ociosidade; e a Casa do Senhor, um templo pagão cheio de ídolos ou um clube social onde existe mais entusiasmo por divertimento do que o zelo de Deus?Ai de mim! Os limites estão destruídos, e as paredes, arrasadas; e para muitas pessoas não existe igreja nenhuma, exceto aquela que é uma parte do mundo; e nenhum Deus, exceto aquela força desconhecida por meio da qual operam as forças da natureza. Não me demorarei mais falando a respeito desta proposta tão deplorável
Charles Spurgeon
Pequeno ensaio sobre salvação... (2)
Todo o processo de mudança na vida do homem começa com uma revelação.
Uma experiência.
Observemos então o texto de Êxodo 6.6,7:
Portanto dize aos filhos de Israel: Eu sou o SENHOR, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios, vos livrarei da sua servidão e vos resgatarei com braço estendido e com juízos grandes.
E eu vos tomarei por meu povo, e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos egípcios;
A primeira coisa que precisamos é saber quem é o Senhor!
Até então Deus revelava-se através de Seus atributos. El Shadday (Todo-Poderoso), El Elyom (Deus Altíssimo), El Rafá (O Senhor que cura)... mas Deus agora estava para revelar a Moisés Seu Nome! Podemos ter experiência com os atributos de Deus, mas a verdadeira revelação Dele vêm através de Seu nome!
Paulo reafirma isso em Romanos 10.13:
"Porque todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo"
Nosso Deus tem uma identidade, um Nome!
Quantas pessoas conhecemos que um dia tiveram uma experiência com o Senhor, com um de Seus atributos manifestos em determinada necessidade, mas atualmente vivem longe de Seus caminhos?
Será que não foi pelo fato de experimentarem apenas Seus atributos, e não o Senhor, a Sua pessoa?
Jesus curou muitos em Seu ministério... pessoas tiveram experiências tremendas com Ele, mas quantos o conheceram em Sua intimidade? Quantos daqueles estavam ao Seu lado na cruz?
O processo da redenção do homem começa com esta revelação da pessoa de Deus. Este é o primeiro passo. Algo que move nosso interior em direção a Ele. Como conseqüência disso, nosso andar diário é modificado.
A segunda parte do texto nos mostra o modo como caminhávamos antes de encontrar ao Senhor. Arrastados, cansados e pressionados por um kosmos maligno e que exclui a Deus. E é exatamente aqui a primeira mudança - um novo caminhar!
O texto descreve o Senhor "tirando de debaixo das cargas dos egípcios...". Um peso que dita o que se deve passar no interior do homem a partir de fontes externas - um carro novo, uma gorda conta bancária, um status social mais elevado. Esta nefasta inversão de valores achata a vida humana, direcionando-a a referenciais que nunca serão satisfeitos. Veja-se aí o consumismo desenfreado que vivenciamos hoje.
Portanto, se queremos um novo modo de encarar a vida, de andar em meio a este sistema maligno de cultura reducionista, precisamos ter uma experiência vívida e real com o Senhor, quebrando todos os ídolos de nossos corações e impulsionando-nos a uma nova vida.
Um novo caminhar...
(continua...)
Daniel Ben Iossef
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Pare e pense...
Qual o tipo de avivamento ansiamos?
O que queremos ver em nossas comunidades?
Com a palavra, Charles Spurgeon*
"Necessitamos urgentemente de um avivamento da devoção pessoal. Este é, sem dúvida, o segredo do progresso da igreja. Se os crentes perdem a sua firmeza, a igreja é arremessada de um lado para o outro. Quando eles permanecem firmes na fé, a igreja continua fiel ao seu Senhor. O futuro da igreja, nas mãos de Deus, depende de pessoas que na realidade são espirituais e piedosas. Oh! que o Senhor levante mais homens genuinamente piedosos, vivificados pelo Espírito Santo, consagrados ao Senhor e santificados pela verdade! Irmãos, cada um de nós precisa viver, para que a igreja continue viva. Temos de viver para Deus, se desejamos ver a vontade do Senhor prosperar em nossas mãos. Homens consagrados tornam-se o sal da sociedade e os salvadores da raça humana."
"Queremos um avivamento das antigas doutrinas. Não conhecemos uma doutrina bíblica que, no presente, não tenha sido cuidadosamente prejudicada por aqueles que deveriam defendê-la. Há muitas doutrinas preciosas às nossas almas que têm sido negadas por aqueles cujo ofício é proclamá-las. Para mim é evidente que necessitamos de um avivamento da antiga pregação do evangelho, tal como a de Whitefield e de Wesley. As Escrituras têm de se tornar o infalível alicerce de todo o ensino da igreja; a queda, a redenção e a regeneração dos homens precisam ser apresentadas em termos inconfundíveis."
Discernidor
* Charles Haddon Spurgeon, comumente referido como C. H. Spurgeon (19 de junho de 1834 — 31 de janeiro de 1892), foi um pregador Batista Reformado, nascido em Kelvedon, Essex na Inglaterra.
Converteu-se ao cristianismo em janeiro de 1850, aos quinze anos de idade. Aos dezesseis, em 1851, pregou seu primeiro sermão; no ano seguinte tornou-se pastor de uma igreja batista em Waterbeach, Condado de Cambridgeshire (Inglaterra). Em 1854 Spurgeon, então com vinte anos, foi chamado para ser pastor na capela de New Park Street, Londres, que mais tarde viria a chamar-se Tabernáculo Metropolitano, transferindo-se para novo prédio.
Desde o início do ministério, seu talento para a exposição dos textos bíblicos foi considerado extraordinário. E sua excelência na pregação nas Escrituras Bíblicas lhe deram o título de O Príncipe dos Pregadores, em sua vida, Spurgeon pregou para cerca de 10.000.000 pessoas. - fonte: wikipédia
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