segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Pequeno ensaio sobre salvação... (2)



Todo o processo de mudança na vida do homem começa com uma revelação.

Uma experiência.

Observemos então o texto de Êxodo 6.6,7:

Portanto dize aos filhos de Israel: Eu sou o SENHOR, e vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios, vos livrarei da sua servidão e vos resgatarei com braço estendido e com juízos grandes.
E eu vos tomarei por meu povo, e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas dos egípcios;


A primeira coisa que precisamos é saber quem é o Senhor!

Até então Deus revelava-se através de Seus atributos. El Shadday (Todo-Poderoso), El Elyom (Deus Altíssimo), El Rafá (O Senhor que cura)... mas Deus agora estava para revelar a Moisés Seu Nome! Podemos ter experiência com os atributos de Deus, mas a verdadeira revelação Dele vêm através de Seu nome!

Paulo reafirma isso em Romanos 10.13:

"Porque todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo"


Nosso Deus tem uma identidade, um Nome!

Quantas pessoas conhecemos que um dia tiveram uma experiência com o Senhor, com um de Seus atributos manifestos em determinada necessidade, mas atualmente vivem longe de Seus caminhos?

Será que não foi pelo fato de experimentarem apenas Seus atributos, e não o Senhor, a Sua pessoa?

Jesus curou muitos em Seu ministério... pessoas tiveram experiências tremendas com Ele, mas quantos o conheceram em Sua intimidade? Quantos daqueles estavam ao Seu lado na cruz?

O processo da redenção do homem começa com esta revelação da pessoa de Deus. Este é o primeiro passo. Algo que move nosso interior em direção a Ele. Como conseqüência disso, nosso andar diário é modificado.

A segunda parte do texto nos mostra o modo como caminhávamos antes de encontrar ao Senhor. Arrastados, cansados e pressionados por um kosmos maligno e que exclui a Deus. E é exatamente aqui a primeira mudança - um novo caminhar!

O texto descreve o Senhor "tirando de debaixo das cargas dos egípcios...". Um peso que dita o que se deve passar no interior do homem a partir de fontes externas - um carro novo, uma gorda conta bancária, um status social mais elevado. Esta nefasta inversão de valores achata a vida humana, direcionando-a a referenciais que nunca serão satisfeitos. Veja-se aí o consumismo desenfreado que vivenciamos hoje.

Portanto, se queremos um novo modo de encarar a vida, de andar em meio a este sistema maligno de cultura reducionista, precisamos ter uma experiência vívida e real com o Senhor, quebrando todos os ídolos de nossos corações e impulsionando-nos a uma nova vida.

Um novo caminhar...

(continua...)

Daniel Ben Iossef

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