segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O caminho, a verdade e a vida.




“Eu lhes disse essas coisas para que, unidos a mim, vocês tenham paz. Neste mundo, vocês terão aflições (thlipsis). Mas sejam fortes! Eu venci o mundo!”. Jo 16.33



Shalom!


Todos nós passamos por situações de tempestades, tribulações.


O Evangelho em nenhum momento nos isenta disso. Pelo contrário, a tendência é que eles aumentem...mas a grande diferença é que agora nós sabemos como resolvê-los, pois temos a Palavra do Senhor para nortear as nossas vidas. Muitas vezes pensamos que o conhecimento do Reino nos isenta de adversidades, e nos lan;ca em uma vida fácil; nada mais longe da verdade!


Interessante observar aqui a palavra grega usada por Mateus para descrever de que tipo de aflição Jesus estava fazendo menção. Esta palavra significa opressão (por dificuldades internas e externas, aflição, tribulação, dificuldade, aperto).


Exatamente o tipo de opressão que a sociedade vive hoje. Gripe A, deficuldades financeiras, aumento da violência, degradação dos valores familiares...realmente são muitas coisas! E como permacecer inabalável, firme em meio a tudo isso?


Como então sair-se vitorioso, e manter-se inabalável em meio às adversidades?


Que tal come;carmos por aqui? O fundamento


“Eu sou o caminho (dérech), a verdade (emet) e a vida (hayim). Ninguém vem ao Pai senão por mim” Jo 14.6


Vejamos as palavras hebraicas usadas por Jesus:


dérech: comportamento, modo de vida., maneira, costume. O mesmo sentido da palavra hodos, usada aqui por João. Ou seja, a maneira como eu vivo o dia a dia – o caminho passa por aqui, e não por uma idéia, ou conceito (aqui entra a religiosidade).


Emet: verdade, fidelidade, confiança – idéia de firmeza, certeza, sustento no sentido de braços fortes que sustentam uma criança necessitada. O mesmo sentido da palavra alethés usada por João.


Hayim: vida, estar vivo – é a vida no que tem de melhor, é saúde, é vida sem fim. Aqui João usa zoe, que reflete o caráter qualitativo desta vida, a vida como um todo (física, intelectual e espiritual). Vai além do que conhecemos apenas como “vida espiritual”. Também é sinônimo de vida eterna. As outras palavras gregas para vida são biós e psiquê, só para lembrar.


Assim, aqui temos os passos para que o homem possa alcançar esta vida:


comportamento => fidelidade => vida integral (e também eterna).


Portanto, vemos que o processo da salvação da alma está ligado a este processo, pois a mente/psiquê precisa ser restaurada, através do arrependimento (metanoia – mudança de pensamentos e atitudes), e aí sim, eu começo a receber a vida zoe que flui de Deus.


Então, para enfrentar tudo isso, eu preciso estar unido ao Messias, viver este caminho, que me levará a uma verdade, que trará para mim a vida que flui dEle.


Existe apenas um caminho...e este caminho passa por Jesus! Não há outro!


O que me mantém firme é o fundamento. Ter um comportamento condizente com a minha fidelidade a Deus, e como consequencia natural, a vida plena (para agora) e eterna (para o futuro) chegará até mim.


Assim nos tornaremos a cada dia mais fortes para enfrentar qualquer situação – seja agora, sejam nos tempos difíceis que teremos pela frente, pois estamos a cada dia mais próximos da volta de Jesus. E o quadro que a Bíblia mostra é que serão “...tempos difíceis” Jd 1.18 ; 2Tm 3.1


Então...estejamos preparados!


Você já está?

No Messias,


Daniel Ben Iossef

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Notícias Apocalípticas!







Sufocado por vizinhos e secas, Eufrates está sumindo no Iraque



Retração do rio está castigando os agricultores e ameaça se transformar em fonte de tensão na região


Campbell Robertson



O Rio Eufrates está secando. Sufocado pelas políticas adotadas pelos vizinhos do Iraque, Turquia e Síria, por uma seca que já dura dois anos, e o mau aproveitamento da água pelo governo e agricultores iraquianos, o rio está significativamente mais raso do que era há alguns anos. Algumas autoridades temem que, em breve, o rio se torne a metade do que é hoje.


A retração do Eufrates - rio que foi tão crucial para o nascimento da civilização a ponto de o Apocalipse profetizar que ele secaria, sinalizando o fim dos tempos - está castigando os agricultores ao longo de suas margens, empobreceu os pescadores e vem esvaziando as cidades ribeirinhas, com a fuga dos camponeses para as grandes cidades em busca de trabalho.


Os pobres são os que mais sofrem, mas todas as camadas da sociedade sentem os efeitos disso: xeques, diplomatas e até membros do Parlamento que se retiram para suas fazendas após passar semanas em Bagdá.


TERRA ÁRIDA


Ao longo do rio, os campos de trigo e arroz transformaram-se em terra árida. Os canais definharam e agora são regatos pouco profundos, e os barcos de pesca estão encalhados na terra seca. As bombas destinadas a alimentar as usinas de tratamento de água balançam inutilmente sobre o charco escuro.


"Os velhos dizem que esta é a pior fase da qual se recordam", disse Sayid Diya, pescador de 34 anos em Hindiya, sentado num café ao lado de colegas sem trabalho. A seca está afetando todo o Iraque. A área de cultivo de trigo e cevada no norte teve uma redução de cerca de 95% e os pomares de árvores cítricas e tamareiras no leste do país estão secos.


Há dois anos as precipitações ficaram bem abaixo do normal, deixando os reservatórios secos. As autoridades americanas preveem que a produção de trigo e cevada será pouco mais da metade da safra de dois anos atrás.


Esta é uma crise que ameaça não só a terra entre os dois rios, mas as raízes da identidade iraquiana, de uma nação que já foi a maior exportadora de tâmaras do mundo, fornecia a cevada para fabricação da cerveja alemã e tinha orgulho patriótico do seu caro arroz âmbar.


Hoje o Iraque importa cada vez mais grãos. Os agricultores ao longo do Eufrates dizem, com raiva e desespero, que terão de abandonar o arroz âmbar e contentar-se com variedades mais baratas.


As secas não são raras no Iraque, mas nos últimos anos estão mais frequentes. No entanto, elas são parcialmente responsáveis pela redução do Eufrates e seu irmão mais saudável, o Rio Tigre.


Os culpados citados com mais frequência são os governos turco e sírio. O Iraque tem uma grande reserva de água, mas é um país a jusante desses rios. Há pelo menos sete represas no Eufrates na Turquia e na Síria, segundo os responsáveis pelos recursos hídricos do Iraque, e não há tratados nem acordos, por isso o governo iraquiano se vê obrigado a implorar por água junto a seus vizinhos.


Como o rio não mostra sinais de recuperação, o rancor por causa da água ameaça transformar-se numa fonte de tensão nos próximos meses ou anos entre o Iraque e seus vizinhos. Muitas autoridades americanas, turcas e mesmo iraquianas, ignorando as acusações que consideram uma posição típica de ano eleitoral, dizem que o problema real repousa nas políticas deploráveis adotadas pelo Iraque relativas a seus recursos hídricos.


Ao longo do rio, há muito ressentimento com relação aos turcos e sírios, mas os americanos, curdos, iranianos e o governo iraquiano, são todos responsabilizados. Segundo as autoridades, nada vai melhorar se o Iraque não reformular seriamente suas próprias políticas nessa área e sua equivocada administração da água. Canais com vazamento e práticas de irrigação com muito desperdício de água, além da pouca drenagem do solo deixa os campos tão salgados com a evaporação da água, que mulheres e crianças cavam enormes montes brancos de sal das piscinas que se formam com o escoamento da água.


Numa manhã escaldante em Diwaniya, Bashia Mohammed, de 60 anos, trabalhava numa piscina de drenagem recolhendo sal, única fonte de renda da sua família. "Hoje está tudo seco e ainda tem a água de esgoto. Eles cavam poços, mas às vezes o líquido não chega à superfície e temos de beber água do rio. Meus filhos estão doentes por causa da água", disse ela, referindo-se a um canal que jorra água do Eufrates.


Na região sudeste, onde o Eufrates se aproxima do fim da sua jornada de 2.780 quilômetros e se mistura com as águas menos salgadas do Tigre antes de desaguar no Golfo Pérsico, a situação é grave. As áreas que foram deliberadamente reinundadas em 2003, salvando a antiga cultura dos árabes do pântano, estão secando novamente.


Os agricultores, coletores de junco e criadores de búfalos continuam trabalhando, mas dizem que não poderão continuar se a situação não mudar. "O próximo inverno será nossa última chance", disse Hashem Hilead Shehi, agricultor de 73 anos que vive num vilarejo a oeste dos pântanos, completamente secos. "Se não conseguirmos plantar, as famílias terão de partir."


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090719/not_imp405008,0.php

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Você foi criado para resolver problemas!




“E os abençoou Deus e disse a eles Deus: frutifiquem, tornem-se numerosos [aumentem] e sejam plenos na terra, subjuguem [mantenham sob controle] e dominem os peixes das águas, e as aves dos céus e por sobre todos os animais que rastejam sobre a terra.” (Gn 1.28)

Shalom!


Você tem fugido dos problemas, ou os enfrentado e solucionado?


No texto acima citado, vemos que o plano original de Deus era que o homem, ao ser criado e colocado neste planeta, aumentasse sua descendência e que mantivesse sob controle a criação.


Interessante porque no texto acima o o ponto inicial do plano de Deus para o a vida do homem na Terra: aumentar (multiplicar-se), ser pleno e manter a criação sob controle.


Naturalmente, o h0mem começou a multiplicar-se...mas e quanto ao restante do plano?


O homem deveria, então, ser pleno sobre a face da terra. Ser pleno significa ter todas as áreas de sua vida cheias da presença e da plenitude de Deus. É a verdadeira prosperidade bíblica: uma boa vida financeira, um casamento saudável, filhos em sujeição, bons relacionamentos, uma vida espiritual madura, em intimidade com o Criador.


Subjugar, ou manter sob controle no original hebraico, se traduz em uma consciência de que o homem é parte do sistema bio-ecológico, e não apenas um observador neutro que interfere no processo natural sem que este sofra dano. Significa que é responsabilidade natural do homem de gerir os recusos naturais que lhe estão disponíveis.


Assim, qualquer que fosse a situação, o homem estaria apto a resolver e administrar todas as questões que envolvessem a criação de Deus. Vemos isso quando Deus coloca frente ao homem todos os animais criados, a fim de que estes fossem catalogados. E podemos aqui vislumbrar o caminho que Deus planejou para que o homem adquirisse o conhecimento natural das coisas – sendo um fiel mordomo do Senhor. E o próprio Criador iria passo apasso ensinar o homem a ser um bom administrador.


Este seria o caminho natural para que o homem fosse “pleno na terra, a subjugasse e a dominasse”. Mas a serpente ofereceu-lhe um outro caminho, um “atalho” que trazia junto de si um preço muito alto.


Sabemos que o preço da queda foi a vida do Filho de Deus, Jesus - que morreu por nós para que hoje possamos viver a plenitude do plano original do Criador - sermos bons administradores de tudo o que Deus criou.


E você, tem sido um bom administrador dos recursos que o Senhor lhe deu? Tem administrado bem seu casamento, seus relacionamentos, sua vida espiritual e suas finanças?


Que possamos buscar, dia a dia, a sabedoria (conhecimento) que vem do Alto, e sermos plenos em todas as áreas de nossas vidas.


Afinal, nascemos como administradores naturais, como imagem e semelhança do Criador. E é natural para o homem criar, assim como enfrentar situações adversas e sair-se vitorioso.


No Messias,


Daniel Ben Iossef