“E começou Noé a ser lavrador da terra, e plantou uma vinha”. Gn 9.20
A história de Noé é bastante atípica. Imagine-se chamado por Deus a construir um barco, longe do mar, e ser alvo de comentários nada amigáveis por vários anos!
Imagine-se acordando dia após dia e ver-se envolvido em algo que escapa de sua compreensão, pois um dia uma voz do “céu” o ordenou a fazê-lo.
Conhecemos a história…. O tempo passou, a chuva veio, as águas encheram a terra e a morte cercou a Noé por todos os lados. Animais, homens, plantas….a Bíblia afirma que tudo em que havia fôlego de vida expirou, e somente aqueles dentro da arca tiveram uma nova oportunidade.
Este é o ponto: novas oportunidades!
Todos os dias novas oportunidades apresentam-se a nós - basta ter a habilidade de percebê-las. A Bíblia nos mostra que há tempo para todas as coisas, assim como a misericórdia de Deus diariamente se renova. Podemos não notar, mas cada dia que nasce é uma nova oportunidade que vem à nossas mãos, apesar de nem sempre concordarmos com isso.
Achamos que é apenas mais um dia comum, ordinário.
Em outras ocasiões, pensamos que não há escolha, que tudo o que acontece está pré-determinado. Que não temos poder algum de mudar as circunstâncias.
Mas esta não é a verdade!
Veja: as águas haviam baixado, e Noé tinha duas opções ao sair da Arca. Ou ele enterrava os mortos, ou plantava uma vinha. O texto bíblico nos mostra a escolha que ele fez.
Podemos aprender aqui o conceito de que, todos os dias, ou enterramos os mortos, ou plantamos algo novo. Por exemplo, podemos ocupar nossa mente, emoções e forças em algo morto, que não traz mais vida. Algo que não tem nenhuma utilidade ou não traz beneficio algum. Podemos nos ocupar com mágoas, ressentimentos… Coisas que ficaram pelo caminho, e que não podem mais voltar. Coisas que roubam o nosso hoje não nos deixam ter esperança no amanhã.
Ou podemos fazer como Noé: plantar algo novo. Um novo projeto, um novo emprego… Plantar o amor em nosso cônjuge, em nossos filhos… Um novo nível de intimidade com Deus.
Qual tem sido a nossa escolha?
Naquele que é a Videira,
Daniel
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