segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Uma palavrinha sobre crise...



Shalom!

O que fazemos quando a crise vem sobre nós? Estive lendo uma porção da Palavra nestes dias, e estudando a parashá Vayeishev -  וַיֵּשֶׁב  me deparei com algo que nunca havia percebido daquela forma: o que fazemos com as crises que enfrentamos?

Penso que temos duas opções: ou ficamos apáticos e afundamos na mediocridade, ou as usamos como um trampolim para galgar novos degraus, sonhos e projetos. José enfrentou uma série delas, e a cada uma, sua atitude era de seguir em frente, não voltando para trás.

Ele foi rejeitado no lar, vendido por seus irmão, e finalmente chegou em uma terra estranha - a seus hábitos, modo de viver, sua espiritualidade. Ele tinha um relacionamento com o Deus único, e agora estava cercado pela idolatria. Seus amigos, sua terra natal...nada mais eram do que lembranças guardadas em seu coração.

O que fazer?

Após algum tempo, ele estava já administrando a casa de Potifar. Com certeza, haviam recursos mais do que necessários para que ele voltasse para casa. Mas ele não o fez...

Depois, já vice-governador do Egito, em nenhum momento o vermos procurando retornar à casa de seu pai. Podemos imaginar que, antes, sua perspectiva de futuro estava em seguir os negócios da família, e cuidar de ovelhas. Porém , Deus já começara a sinalizar que havia um futuro diferente para ele, longe dali. E José foi sábio em extrair das crises a força necessária para o próximo passo. Ele soube plantar em cada circunstância a semente certa, que deu seu fruto no futuro. Fé em Deus, humildade, perseverança, não olhar para trás...

Certamente muitos de nós agiríamos de outra forma! Ou procuraríamos voltar para a terra natal, ou vingar-se dos irmão, não perdoar, dar as costas a Deus...

Mas José não. Ele nunca mais quis a vida antiga, e a cada crise, a cada superação, ele estava mais próximo de seu destino -  e o que nós temos feito quando enfrentamos as crises?

Deixo com vocês um texto de Albert Einstein para reflexão!

Daniel

“Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar “superado”.
Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. “Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la”.

Albert Einstein

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